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Arquitetos: Gui Paoliello Arquiteto
- Área: 500 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Manuel Sá
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Fabricantes: ArtEstação, AutoDesk, Basthi, Ensaios e Modelos, Polytec, Portobello, REKA, Trimble Navigation, Yziplas
Descrição enviada pela equipe de projeto. Situado em um lote densamente arborizado no bairro da Granja Viana, nos arredores de São Paulo, o projeto consiste na reforma e adaptação de uma construção existente, no fundo do lote, e na inserção de um novo volume à frente, aproveitando a clareira existente e reunindo as funções sociais da casa.
A construção aos fundos, uma construção tradicional, térrea, apoiada em paredes de alvenarias com uma cobertura em duas águas e estrutura de madeira, teve suas divisórias internas de alvenaria rearranjadas de forma a abrigar as partes funcionais da casa - dormitórios, apartamento de hóspedes, escritório e lavanderia. E a construção nova, também em madeira, configura um acesso coberto e um espaço de garagem no pilotis, e no pavimento superior, alinhado ao nível da edificação existente, reúne as todas áreas de estar - cozinha, refeições e a sala de estar; externamente - solário e uma pequena piscina.
A construção nova consiste em uma estrutura arqueada de madeira laminada colada, apoiada em pilares de madeira e travada por tirantes de madeira horizontais. Essa estrutura apoia-se, então, sobre uma base em laje de concreto elevada do terreno, e que conforma um nível térreo, ajustado à edificação anterior. A adaptação deste novo volume ao terreno é feita através de taludes naturais e pequenos muros de gabião. Sua cobertura, acima do barroteamento em madeira laminada e acompanhando a curvatura dos arcos, consiste em forro em tábuas de madeira (como um assoalho) e são revestidas por uma camada isolante e manta impermeabilizante de evalon.
No interior do bloco social o ambiente é totalmente aberto e integrado, porém o layout pode ser transformado através do eventual fechamento da área da cozinha com painéis de madeira de correr que, recolhidos, abrem todo o espaço social, e fechados, restringem e separam a área da cozinha do estar.
Os dois volumes, antigo e novo, são conectados através de uma passagem coberta com fechamentos de madeira e esquadrias de vidro, feitos através da reutilização e adaptação dos batentes das antigas portas da construção existente.